
Na abertura dos trabalhos da reunião do PSPC, o subtenente Clóvis recebeu uma homenagem dos dirigentes do partido, com um diploma. O subtenente entrou na Polícia Militar em 1960 e foi para a reserva remunerada em 1975. Atualmente, é diretor de Relações Públicas da Associação dos Policiais Civis, Militares e Funcionários Públicos dos Estados Federativos do Brasil (Asbra).
Ele ajudou os congressistas brasileiros a elaborar duas PECs: a 195, que prevê isonomia de tratamento na Lei de Anistia, e a 300.
“Como militar estadual, nós fomos legalistas. Ou seja, respeitamos e cumprimos as leis durante os anos em que durou o regime militar no Brasil. Depois do fim do regime militar e com a Lei da Anistia, muitos de nós passamos a ser perseguidos e prejudicados, pois deixamos de ser promovidos”, disse o subtenente Clóvis.
Ele fica frustrado pelo fato de até hoje a PEC 300, que deu entrada no Congresso Nacional em 2008, não ter sido aprovada em definitivo. A PEC 300 foi aprovado em primeiro turno; falta agora ir à votação em segundo turno:
“Se os parlamentares aprovarem a isonomia salarial entre todos os policiais, quem vai ganhar é a sociedade. Com uma melhor remuneração, os policiais não precisarão mais fazer bico”, acredita o subtenente Clóvis.
Blog Eli Cortes