domingo, 29 de agosto de 2021
A LUTA PELO PODER quem irá nos defender?
Durante décadas vimos especialmente 2 partidos se atacarem mutuamente na disputa da cadeira política mais importante do Brasil, que é a presidência da republica. Desde o fim da era Collor, impeachmado, passando pelo seu sucessor natural e vice Itamar Franco; nascia esse maniqueísmo, dito na época, como direita e esquerda. Será? Fernando Henrique Cardoso foi eleito ainda sob os louros de ter sido um dos mentores do plano real, e a eleição de FHC era tida como consequencia natural. Depois veio talvez o primeiro mensalão, que garantiram a reeleição de FHC para um novo mandato. Ao final de 8 anos, Lula, que era candidato desde 1989, finalmente assume o poder em 2002, com o mote de campanha "A ESPERANÇA VENCEU O MEDO". Era o "bem contra o mal". Lula surfou nos altos indices de popularidade, ainda consequencia das bem sucedidas políticas economicas e do sucesso do plano Real. Lula também foi reeleito. Lula indicou sua sucessora Dilma, que também foi reeleita e depois quase virou personagem de humor, depois de tantas frases desconexas.
Qual não é a surpresa, que agora longes do poder há alguns anos, PT e PSDB protagonizam uma verdadeira cena de desespero político eleitoreiro, ao cogitar unirem as legendas, visando derrotar o dito mito Bolsonaro, que apesar de ser atacado diuturnamente pelo que faz ou deixa de fazer, mesmo assim, Bolsonaro é a bola da vez a quem deve ser combatido. De preferencia sem facadas é claro. Porque das fake news não podemos dizer o mesmo. Nesse balaio de gato talvez veremos adversários tradicionais da recém política brasileira, trilhando as mesmas trincheiras como Aécio Neves e Dilma, Dória e José Dirceu, FHC e Lula. Ideologia? Isso é teoria, como o próprio professor e sociologo FHC disse assim que assumiu seu primeiro mandato: "Esquecem o que eu escrevi".
Ou seja, a preocupação não está nas condições em que o povo vive, sobrevive e sofre. Esses senhores do poder estão preocupados nos atalhos para se chegar e se manter no poder. Estão preocupados em como deverão convencer empreiteiros e mega empresários a patrocinárem suas campanhas e como poderão pagar, literalmente por esses favores nas futuras licitações. Constituição? Teríamos o STF, mas, o STF também faz parte do jogo, e o povo mais uma vez será apenas degraus nessa escada imaginária rumo ao palácio do planalto.
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