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quinta-feira, 15 de maio de 2014

PMs são uma bomba-relógio por causa da PEC 300. E o que Dilma fez no passado…

A greve da Polícia Militar de Pernambuco é política, sim, porquanto toda paralisação do trabalho, especialmente de servidores, tem essa característica. Mas é política também porque se sabe que o Estado pretende ser uma das vitrines de Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência da República. Se a bagunça se instaura por lá, como é o caso, e se o governo federal, como também é o caso, é obrigado a intervir com a Força Nacional de Segurança, é evidente que o ex-governador sai mal da fita. Afinal, aquela é a Polícia Militar que seu sucessor herdou. Certamente as lideranças grevistas farejaram que esse era um bom momento para aplicar uma espécie de chantagem.

As PMs do Brasil inteiro são uma bomba-relógio desde que foi apresentada a PEC 300, com a qual a então candidata à Presidência, Dilma Rousseff, se comprometeu. E o que diz essa Proposta de Emenda Constitucional? Que o salários dos policiais militares do Brasil inteiro serão igualados aos do Distrito Federal, os mais altos do pais. Um policial tem um salário-base na faixa de R$ 4.200.
A pressão em favor da equiparação começou em 2008, quando Lula editou uma Medida Provisória elevando bastante o salário da PM do DF. Atenção! Na capital federal, é a União que arca com os custos da corporação. Fez-se, então, uma grande solenidade, num estádio de futebol, com o Apedeuta falando pelos cotovelos, na buliçosa presença do então governador, José Roberto Arruda — sim, aquele mesmo do saco de dinheiro; pouco tempo depois, ele cairia em desgraça. O gesto demagógico criou uma pressão Estados afora. Surge, então, a PEC 300. Como boa parte dos estados quebraria, deu-se um jeito: o texto estabelece que, caso um estado não consiga arcar com equiparação dos salários, a União o fará.
Reitero: a campanha eleitoral de Dilma acusou o tucano José Serra de não se comprometer com a sua aprovação. De olho nas contas, Serra não se comprometeu mesmo. Ficou subentendido que Dilma, se eleita, lutaria pela PEC 300. Até Michel Temer, então candidato a vice, entrou na parada, recebendo lideranças dos policiais. Eleita, Dilma deixou o assunto pra lá.
Em Pernambuco, PMs e bombeiros pedem aumento salarial de 50% para praças (soldados a subtenentes) e de 30% para oficiais. Atualmente, um soldado da PM recebe salário de R$ 2.409, enquanto um coronel tem remuneração de R$ 13.600.

domingo, 4 de maio de 2014

Policiais do Rio ameaçam entrar em greve às vésperas da Copa

Outdoor fixado em frente ao prédio chefia de Polícia, no Centro do Rio, anuncia a possibilidade de greve
(Pâmela Oliveira/Veja.com)


O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, tem duas semanas para conter mais uma crise na Polícia Civil. Os agentes, que reclamam do abismo salarial entre os policiais e delegados, exigem a incorporação ao salário de uma gratificação de 850 reais e ameaçam entrar em greve caso não tenham a reivindicação atendida – o valor integra o programa Delegacia Legal, de modernização das delegacias. Na terça-feira, a categoria estabeleceu um prazo: se Pezão não apresentar o projeto de incorporação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) até o dia 15, os agentes farão uma assembleia para votar a possibilidade de greve.
Atualmente, perdem a gratificação policiais grávidas, baleados em dias de folga, aqueles que estão de licença ou férias e os aposentados. “Uma policial que engravida perde a gratificação e precisa recorrer à Justiça para não ter o salário diminuído. Isso é cruel”, disse o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol), Francisco Chao.
O governo está pressionado por outra categoria: policiais militares articulam, caso a Polícia Civil obtenha a incorporação, um movimento de greve para também cobrar aumento salarial.
A julgar pela opinião dos cerca de mil policiais que participaram da assembleia realizada na terça-feira, no Clube Municipal, na Tijuca, sem a incorporação da gratificação o risco de paralização é elevado. Uma greve a poucos dias da Copa do Mundo – quando são previstas manifestações e confrontos nas ruas – é uma ameaça capaz de comprometer o governo de Luiz Fernando Pezão, pré-candidato ao governo do Rio.
“A categoria está muito ressabiada. Em dezembro, o governador Sérgio Cabral se comprometeu a incorporar a gratificação Delegacia Legal durante reunião com o sindicato, no Palácio Guanabara. Pezão, assim que assumiu o governo, afirmou que atenderia a reivindicação e nos pediu que esperássemos até o dia 15 de maio. A demora está sendo nociva porque está minando a confiança da categoria”, afirmou Chao ao site de VEJA.
Outro sindicato que representa os policiais fixou outdoors com a ameaça de greve dos agentes. No texto, o Sindicato dos Policiais Civis do Rio de Janeiro (Sinpol) afirma: "Pezão, a bola é sua! Atenda a categoria e evite greve na Copa". 
De acordo com o Sindpol, o salário inicial bruto de um agente é de cerca de 4.500 reais, incluindo a gratificação Delegacia Legal. Com os descontos, o valor líquido cai para 3.500 mil. O ganho de um delegado no início da carreira, segundo planilha do Sindpol, é de 15.000 reais.
“O salário de um agente da polícia civil do Rio não é condizente com a qualificação que é exigida no concurso e com a responsabilidade de um inspetor. O concurso exige terceiro grau, mas a remuneração é uma das mais baixas do país”, afirma Chao.
Delegados – A reivindicação de incorporação da gratificação tem o apoio dos delegados. Em 28 de abril, o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Rio de Janeiro entregou uma Moção de Apoio assinado por 365 delegados no Palácio Guanabara.
No texto, os delegados narram as dificuldades enfrentadas pelos agentes e afirmam que a remuneração insuficiente causa estresse e necessidade de busca de complementos de renda que causam "cansaço exacerbado capaz de prejudicar os reflexos e raciocínio". No documento, os delegados afirmam ainda que fazem "coro com as manifestações" dos agentes e dizem que a causa salariam dos policiais deve ser prioritária na instituição. 

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Maldição da PEC 300: Mais um estado vai parar atividades policiais, agora Rio Grande do Norte


PM's decidem paralisar atividades dia 22
Acampados há mais de uma semana em frente a Governadoria, os policiais e bombeiros militares do RN decidiram por paralisar as atividades a partir da próxima terça-feira, 22.

Cansados de esperar uma atitude do Governo e do descaso enfrentado diariamente, os militares estaduais resolveram confeccionar uma pauta de reivindicações, incluindo, além da Lei de Promoção de Praças, assuntos relevantes como:
* o pagamento dos níveis do subsídio e das férias;
* implantação de um auxílio alimentação – vez que muitos PM’s estão passando mal com as quentinhas fornecidas;
* fornecimentos de equipamentos adequados – muitos PM’s são flagrados empurrando viaturas e com coletes em péssimas condições;
* reajuste de 15% no subsídio – no acordo feito entre a categoria em 2011, até o ano de 2014 os Soldados estariam com o subsídio inicial de R$ 3,4 mil, tendo reuniões anuais para fixar o reajuste. Atualmente, os Soldados recebem R$ 2,2 mil;
* Convocação dos 824 candidatos aprovados na segunda fase do último concurso realizado pela PM – atualmente a Polícia Militar do RN tem um déficit de mais de 4 mil policiais.
Entre outras reivindicações, a principal pauta segue a Lei de Promoção de Praças, a qual irá garantir a perspectiva de ascensão do policial e bombeiro militar. Atualmente, muitos militares vão para a reserva remunerada (aposentadoria) ainda como Soldados, o que vem gerando insatisfação entre a categoria.
Comento: É uma pena que o governo federal trate a segurança pública com tamanho desprezo, como se o Brasil vivesse um estado de paz. Como ficará a segurança pública na Copa 2014, com o povo querendo ir às ruas se manifestar e as polícias militares em greve? Dizem que o Exército irá substituí-las, mas, o efetivo do Exército representa 1/4 do efetivo total das polícias do Brasil. Então, como diria o personagem mexicano Chapolim Colorado: "quem poderá nos salvar?".

sábado, 5 de outubro de 2013

Deveremos cobrar a PEC 300 na plataforma dos presidenciáveis

E agora PEC 300? Quem poderá te salvar?

As cartas estão lançadas e os três maiores candidatos se colocam na disputa presidencial. E qual será a posição deles em relação a segurança pública? Fundo Nacional, Piso Nacional chamada PEC 300, desmilitarização, criação do Código de Ética Nacional, Plano Habitacional, Porte de armas para agentes penitenciários fora do serviço, dentre outros temas. Por isso é importe que a categoria crie um protocolo de intenções e obrigue os pré-candidatos à presidência da república assinarem. Apesar que nesse meio nem sempre, ou quase nunca vale o escrito...Chega de ser "cavalo de São Jorge". Só poderemos votar em quem acredita e aposta na segurança pública; quem ajuda levantar o chicote para nos explorar...temos que fazer campanha contra!!!

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Efeito PEC 300: Capitão Wagner apoiou greve da PM bate recorde de votos em Fortaleza



Capitão Wagner (PR), é o candidato a vereador mais bem votado da história de Fortaleza. Neste domingo, ele alcançou a marca de 46.665 mil votos na capital, superando o recorde anterior de Nelba Fortaleza, que em 2004 conquistou 15.562 votos. Wagner Sousa ganhou popularidade na capital cearense após encabeçar, em dezembro de 2011, uma greve de bombeiros e policiais na cidade. A paralisação foi considerada ilegal pelo Comando Geral da Polícia Militar.

O candidato liderou quase todos os sete mil policiais militares de Fortaleza. Eles paralisaram as atividades às vésperas do reveillon de 2011. Até o dia 4 de janeiro, a cidade viveu um clima de pânico. O comércio e a população do centro, de outros bairros da periferia e de áreas nobres fecharam as portas temerosos por conta de arrastões.Com a ação, os policiais conseguiram do governo, entre outros pleitos, um acordo que incorpora R$ 850 para todos policiais ativos, inativos, pensionistas, tanto da polícia militar como bombeiros militares. Mais 7% de aumento dado a servidores. O pedido de 40 horas semanais, e não mais 44 horas, também foi acatado.

A categoria conquistou ainda a anistia de todos os policiais que participaram de qualquer manifestação de greve desde o dia 1º de novembro de 2011 até o fim da paralisação. Capitão Wagner é presidente da Associação de Cabos e Soldados de Fortaleza. (terra).


Fonte: Blog do Lomeu

quinta-feira, 1 de março de 2012

Entrevista com CABO DACIOLO, líder dos Bombeiros do Rio

O cabo Benevenuto Daciolo está a apenas quatro dias da permanência ou expulsão do Corpo de Bombeiros em decisão que será tomada pelo comando da corporação. 

A advogada de Daciolo, Grace Martins, ao analisar as peças do processo, afirmou não encontrar provas que possam levar a um resultado punitivo contra o bombeiro. Segundo ela, apenas o trecho de uma gravação divulgada por um telejornal foi apresentado, mas sem autorização judicial. 
"Essa gravação é uma prova ilegal porque não tem autorização judicial. Nós pedimos que essa autorização fosse incluída nos autos, que a gravação fosse apresentada na íntegra, mas isso não aconteceu", disse a advogada. 
O julgamento final terá início na manhã de segunda-feira no Quartel-Central. Uma junta de oficiais dá o parecer e o comandante Sérgio Simões avaliza ou não a decisão. Nesta segunda parte da entrevista, o líder do movimento dos bombeiros lembra os dias dentro de Bangu 1, critica a política salarial do Governo do Estado, responde as acusações de ligação com o ex-governador Garotinho e afirma não ser candidato a nenhum cargo nas próximas eleições. 

POVO do Rio - As 48 horas antes do anunciado dia da greve foram de intensa movimentação do governo,mudando por mais de duas vezes a proposta de reajuste para os agentes de segurança pública.Entretanto, o último valor ainda ficou aquém do pedido pelo movimento de policiais e bombeiros.O que há de errado com a política salarial do estado? 

Cabo Benevenuto Daciolo - Nós estamos há mais de dez meses buscando um diálogo com o governador do estado do Rio de Janeiro. O salário do bombeiro no Rio de Janeiro continua o pior do país. Gratificação não é salário. O Governo do Estado bate nessa tecla: gratificação. Quando o militar se aposenta, ele perde a gratificação. No momento que você mais precisa, você não tem. Com esses aumentos que foram concedidos pelo governo, a projeção futura é que no final 2013 nós vamos ter um salário de R$1.700, enquanto em Brasília já é de R$5 mil, em Sergipe R$3.500, em Goiás R$3 mil. 


POVO do Rio - Você foi preso dentro de um avião com a esposa e a filha esperando para recebê-lo.Logo depois levado para Bangu 1. Qual foi o primeiro pensamento ao se ver dentro do presídio de segurança máxima e como foram todos os dias presos? 

Cabo Benevenuto Daciolo - Foi muito triste. Foi muito doído, doeu muito. Nós estamos em pleno século XXI, um momento de democracia e eu me senti vivendo um momento de ditadura total. Preso numa cela de 2mx2m destinada a bandidos que mataram, que cometeram atrocidades e nós, chefes de família, cidadãos de bem, que zelam pela população, que prestam serviço de socorro ao próximo, que estamos prontos para dar a vida ao próximo, de repente nos encontramos num quadro lamentável. Eu fui à Bahia buscar a paz, notifiquei a minha ida, fui com autoridades e mesmo assim fui pego dentro de um avião e jogado em Bangu 1. A família toda sofre muito. Meus filhos sofrem até hoje. Isso machuca muito. Eu chego em casa e meus filhos se agarram nas minhas pernas pedindo que eu não vá embora. A minha mãe é cardíaca e está em depressão profunda. Foi o pior momento da minha vida. Mas eu acredito muito em Deus e sei que Ele vai colocar toda a verdade e Ele vai trazer a vitória para nós, adignidade. 

POVO do Rio - Durante os 17 dias presos você acabou perdendo mais de dez quilos em razão da greve de fome. O que o levou a tomar tal atitude?
Cabo Benevenuto Daciolo - Eu estava jejuando espiritualmente para que eu pudesse ter contato com Deus. Minha fé é muito grande e eu sei que Deus vai revelar toda a verdade. Sem intenção eleitoral.

Questionado neste momento da entrevista sobre as intenções políticas do movimento, o cabo Daciolo afirma que nunca agiu pensando em candidatura e descartou pleitear um cargo nas próximas eleições. Segundo o líder dos bombeiros a única luta é "por um salário digno para a corporação".

Jornal POVO do Rio - O diretor do Sindicato da Polícia Civil (Sindpol), Francisco Chao, declarou em entrevista ao Jornal POVO do Rio que uma das razões que o levaram a deixar a greve foi quando o vídeo em que você pedia o "Fora Cabral" foi divulgado. Para ele, ficou claro que havia intenções políticas e não apenas reivindicatórias. O movimento dos bombeiros tem intenções eleitorais? 
Cabo Benevenuto Daciolo - Nós tínhamos uma assembleia marcada para o dia nove de fevereiro. Eu fui preso no dia 8. Nós nunca fomos favoráveis à greve. Isso está claro em todos os vídeos divulgados por nós. Nós queremos o diálogo com o governador. Não temos nada pessoal contra ele. A ocasião do vídeo foi um outro momento em que nós estávamos tentando o diálogo e o governador nada de conversar com a gente. O que nós queremos é dialogar e um salário digno. Eu não sou candidato a nada. Não sou candidato a prefeito. Não sou candidato a vereador. A minha busca é por dignidade da minha categoria. Só isso. Eu amo o Corpo de Bombeiros e quero um salário digno. Essa que é a verdade. 

POVO do Rio - Dentre as escutas telefônicas divulgadas, há uma conversa com o ex-governador e atual deputado federal Anthony Garotinho (PR). Não é contraditório o apoio de alguém criticado por não ter feito muito pela categoria dos bombeiros quando esteve no executivo?

Cabo Benevenuto Daciolo - Falam o tempo todo no Garotinho. Tem o Protógenes Queiroz (deputado federal do PCdoB/SP), tem o Lindbergh Farias (senador, PT/RJ), tem a Benedita da Silva (deputada federal PT/RJ), tem o Edson Santos (deputado federal, PT/RJ), tem o Paulo Ramos (deputado estadual, PDT), o Marcelo Freixo (deputado estadual, PSOL), a Clarissa Garotinho (vereadora, PR), Wagner Montes (deputado estadual, PSD). O movimento é multipartidário. Os parlamentares entendem que esse movimento é justo, é verdadeiro. A questão não é ser esse ou aquele. O Garotinho é apenas mais um dos parlamentares que apoia a causa. 
POVO do Rio - Depois de tudo o que aconteceu, cinco prisões, a última em Bangu 1, e agora a possibilidade de expulsão da corporação.Você ainda acredita que vale a pena continuar persistindo por melhores condições salariais e de trabalho 
para a corporação? 
Cabo Benevenuto Daciolo - Eu acredito muito que o governador vai visualizar que a nossa busca é verdadeira digna. É uma busca de paz. Pacífica, mansa e ordeira. O que nós não podemos aceitar, eu vou sempre frisar, é a segurança pública do jeito que está com o pior salário do país. Eu quero poder sobreviver do que eu gosto de fazer. Eu amo ser bombeiro militar. Só que eu quero viver do Corpo de Bombeiros. Eu quero dar uma boa escola para os meus filhos. Nós queremos isso com o diálogo. Como sempre foi.

Jornal POVO do Rio - Na próxima segunda 
sai a decisão sobre a sua permanência ou expulsão do Corpo de Bombeiros.Você consegue estar otimista? 

Cabo Benevenuto Daciolo - Eu não sei dizer isso agora. Eu posso dizer apenas que eu amo o Corpo de Bombeiros. Salvei muita gente nesses 13 anos de corporação. Pessoas que eu nunca mais vim a ter contato. O que eu mais quero é continuar fazendo o que eu gosto que é dedicar minha vida a ajudar as pessoas, salvar vidas, fazer o bem. 

Jornal POVO do Rio - Se a expulsão acontecer, você já pensa no dia seguinte? O que iria fazer? 

Cabo Benevenuto Daciolo - Eu não consigo pensar em nada negativo. Eu tenho que acreditar na vitória. Tenho que continuar acreditando que vou continuar fazendo o que eu amo, ajudando meus filhos. Trabalhando com dignidade.