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sábado, 25 de janeiro de 2014

PARADOXO: DESMILITARIZAÇÃO VERSUS CANDIDATO MILITAR À PRESIDÊNCIA

 Há tempos o Brasil vive o paradoxo em alguns setores da sociedade que defendem a volta dos militares ao poder, quando o país, (em tese) vive um regime democrático apesar dos infinitos casos de corrupção, impunidade, tráfico de drogas, lentidão da justiça, além da falência dos serviços essenciais.

 Se muitos ainda reclamam da época em que país vivia a ditadura militar com presos políticos, censura, pessoas que desapareceram, hoje vivemos essa contradição de alguns que já conheceram a "liberdade" democrática e seus efeitos falaciosos.

  Nesse dilema que a sociedade brasileira vive, temos o trabalho das polícias militares estaduais postas em cheque, pela falta de habilidade para lidar com manifestantes, que as acusam de truculentas, agressivas e violadoras dos Direitos Humanos. Por tudo isso surgem projetos de desmilitarização da polícia, que constitucionalmente é força auxiliar das Forças Armadas; as mesmas que estiveram no poder por vinte um anos.

  Como explicar a contradição de se lutar por uma polícia desmilitarizada, ou seja, que não trate o cidadão como inimigo de guerra, e ao mesmo tempo ver outros segmentos sociais lutando pela volta dos militares ao poder?!

    Uma sociedade é perfeita ao ter contradições ou é pobre pela intolerância ao diferente?

Por Marcelo Anastácio

sábado, 5 de outubro de 2013

Deveremos cobrar a PEC 300 na plataforma dos presidenciáveis

E agora PEC 300? Quem poderá te salvar?

As cartas estão lançadas e os três maiores candidatos se colocam na disputa presidencial. E qual será a posição deles em relação a segurança pública? Fundo Nacional, Piso Nacional chamada PEC 300, desmilitarização, criação do Código de Ética Nacional, Plano Habitacional, Porte de armas para agentes penitenciários fora do serviço, dentre outros temas. Por isso é importe que a categoria crie um protocolo de intenções e obrigue os pré-candidatos à presidência da república assinarem. Apesar que nesse meio nem sempre, ou quase nunca vale o escrito...Chega de ser "cavalo de São Jorge". Só poderemos votar em quem acredita e aposta na segurança pública; quem ajuda levantar o chicote para nos explorar...temos que fazer campanha contra!!!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

ELEIÇÕES 2014 E A "BANCADA DA BALA"

       
    Na última eleição para vereador e prefeito, muitos municípios conseguiram ter representantes eleitos, ligados à segurança pública. Em algumas cidades elegeram prefeitos, noutras o vice, e na grande maioria das cidades não foi eleito ninguém para representar os profissionais da segurança pública. Seja pela desunião, seja pelo excesso de candidatos, seja pela dispersão na hora de procurarem os partidos. Se saísse 40 candidatos militares ou ligados à a segurança pública, e estes conseguissem a utopia, o "milagre", de saírem candidatos pelo mesmo partido, o mais votado seria alguém ligado a nossa classe. O problema é a ingenuidade de alguns, a falta do mínimo conhecimento político de outros, e assim um vai pra direita, outro pra esquerda (e aqui não faço nenhuma ligação ideológica, apenas geográfica mesmo...).

         Outro fator que prejudica as eleição de colegas ligados à segurança pública é o grande número de policiais, bombeiros, agentes penitenciários e sócio-educativos e policiais civis que sequer transferem seus títulos, ficando impossibilitados de votar em nossos representantes.

      Passada as eleições, começa o "chororô", seja com reclamações que vão da escala estressante, a falta de efetivo, a cobrança por melhores salários, a falta de um plano habitacional voltado exclusivamente para a classe, a falta do pagamento da periculosidade, culminando nas tragédias, cada vez mais rotineiras de policiais sendo caçados seja no serviço, ou no horário de descanso.

          As leis não mudam sozinhas, a sociedade não tem piedade nem dela, quanto mais de nós...se não pensarmos em nossos familiares, votarmos em gente nossa, que sofre o dia-a-dia e conhece a "cruz" de ser policial ou profissional da segurança, essa piedade não virá do Estado, da imprensa, das ongs, das c-omissões de Direitos Humanos. O lema é POLÍCIA VOTA EM POLÍCIA! Regularize e transfira seu título, para que tenhamos o maior número de policiais eleitos em 2014, como deputados estaduais ou federais. Seja que nome for, bancada militar, bancada da bala, temos que estar representados para que o rolo compressor não seja ainda maior sobre quem trabalha e quem depende do trabalho desses profissionais da segurança pública. Pense nisso...   

       Marcelo Anastácio -  Blog No Q.A.P

quinta-feira, 19 de julho de 2012

SOBRE OS CANDIDATOS MILITARES EM UBERLÂNDIA

       Muita gente ficou surpresa por não colocado o meu nome na disputa eleitoral uberlandense na eleição 2012. Meu foco era o CEFS, curso de formação de sargentos, mas, não deixaram eu fazer e perdi o foco da campanha. Sair candidato para gozar os três meses, não é da minha índole.
         
         Sobre os demais candidatos, antes de entrar propriamente nas particularidades, chega a ser hilário, pra não dizer bizarro, o amadorismo de alguns, que parece que estão no século XVIII, se não vejamos algumas dessas propostas:

  * "VOU CONSEGUIR UMA VAGA PARA OS MOTOTAXISTAS, DENTRO DA RODOVIÁRIA". Santa inocência...se nem o serviço de mototaxista foi regulamentado e reconhecido pela prefeitura, como então alojar esses trabalhadores num espaço de concessão pública? Isso não é má fé...é burrice mesmo...
      * "VOU CRIAR UM HOTEL DE TRÂNSITO EM UBERLÂNDIA". Se as associações não conseguiram, como um vereador conseguiria?
            * "VOU TRAZER O COLÉGIO TIRADENTES PARA UBERLÂNDIA". Se na época em que tínhamos um vereador militar, que era aliado do prefeito, não conseguimos...não é o super vereador que irá conseguir.
        * "VOU MUDAR A ESCALA DOS BATALHÕES, VOLTAR PARA  3 X 2". Tem que ser coronel para fazer essa mudança, vereador fiscaliza e cria leis municipais. Escala de serviço é assunto interno da PMMG, especificamente de Uberlândia.

               Ontem dia 18/07/2012, um outro candidato a vereador avistou um cidadão doando cesta básica, num posto de gasolina. A PM chegou a ser acionada, mas quando chegou o "doador" já havia fugido...Atenção você que precisa de dentadura...pode procurá-lo...

            Queria muito que fosse apenas uma gozação, mas, não é...e o pior...tem gente que acredita nessa caôsada...isso é que é grave, vejam o nosso nível de politização.

             Sobre os demais candidatos militares, não quero pontuá-los um a um, até porque sinceramente torço para que façamos ao menos um vereador militar (não o da cesta básica). Não é muito difícil analisar os nossos candidatos, basta ver em qual partidos eles se colocaram para concorrer as eleições. Os que estão em partidos que já tem vereadores eleitos, as chances de um militar se eleito é mínima, isso porque a eleição brasileira não dispõe de financiamento público de campanha. Quem está no poder acumulou os quatro anos, fora os apoiadores, grandes empresários etc. Quem não acreditar que o dinheiro faz a diferença no dia do voto...corre um sério risco de receber a visita de papai noel. Por isso, acredito que os dois únicos que têm chances reais de ser eleitos são: CABO EMÍDIO que organizou o partido e não tem ninguém na legenda com mais votos que o próprio Emídio teve em 2008. Ainda por cima, o partido do EMÍDIO, PRTB se coligou ao PV, que também não tem vereador eleito. O outro, que tem muita chance de ser eleito é o SGT EDNALDO, que apesar de candidato de primeira viagem, está com boa estrutura de campanha, e salvo a memória não tem vereador eleito na sua coligação. Os demais, por mais que eu queira torcer tenho que ser realista, irão trabalhar para os vereadores eleitos, cuja algumas coligações têm até mais de um vereador eleito.

             Este blog apoia declaradamente o CABO EMÍDIO, 28190, mas, sinceramente torce para que todos os candidatos militares façam uma boa campanha, e que se não ganharem os votos também não sejam processados por doações de cestas, dentaduras...etc. Isso é vergonhoso, assistencialista e no mínimo suspeito, pois a pergunta que não quer calar: com que dinheiro esse candidato está comprando cestas para doá-las? Com o próprio salário? Duvido...


           ANASTÁCIO - BLOG NO QAP
         

sábado, 19 de maio de 2012

A Insegurança Pública vira plataforma política...de novo, outra vez...até quando?

        
   Em ano eleitoral tudo acontece; e o governo promete mais verbas para tentar contar os altíssimos índices da insegurança no estado. As taxas de homicídios são incontroláveis, ao ponto de, em dado momento, ser cogitado que estes índices não fossem divulgados. 

     O detalhe horrendo é que apesar de tanta violência, alguns políticos transformam, ou tentam transformar a tragédia em mote de campanha, doando rios de dinheiro, como se, só e apenas o dinheiro pudesse melhorar os índices criminais altíssimos. O Estado mais uma vez é loteado e o capital político vira "estratégia de mercado". Ou seja, temos que investir nos currais eleitorais com maior potencial de votos, canalizar os recursos para que não se perca esse capital político, votos...

     Enquanto isso a tropa trabalha que nem escravo, com escalas que obrigam os militares a trabalharem 60 dias, se quiserem gozar um final de semana com a família. E o pior, com planejamento mal feito, onde se prioriza o modelo de policiamento pra lá de ultrapassado, o famoso: "Cosme e Damião". É a síndrome do policiamento "pra inglês ver"...como se ao ver o policial nas ruas, a sensação de segurança aumentasse. Porém, o serviço de inteligência, além de não ter efetivo suficiente, trabalha desviado, seja para investigar roubos em casas de vereador, seja para fiscalizar blogueiros, seja para fiscalizar eleições de associações e outros fofocas que em nada contribuem para devolver a efetiva paz social.

     Coincidentemente as verbas para a segurança pública, surgem no ano eleitoral, onde alguns pré-candidatos à prefeito estão em baixa nas primeiras pesquisas de intenção de votos, e daí, começam as propagandas maquiadas e distorcidas para esconder o que não foi feito; (como na saúde em que os médicos estão em greve), ou os anúncios de criação de secretarias para abrigar mais cabos eleitorais. No meio do caos está a população atônica e uma tropa desmotivada, cansada e sem perspectivas de mudanças. A cada chamada, um lamento, a cada cobrança uma frustração, como se nós humanos pudéssemos resolver problemas crônicos de gerência e incapacidade para reverter o problema, que não está na tropa, mas, como o emprego dela está sendo feito.

      Quem sabe os índices do candidato do governo não melhora, com mais verbas, na compra de mais viaturas superfaturadas, na contratação de empresas de publicidade?...Um segmento é certo, que cresce com a insegurança: as empresas particulares de vigilância e monitoramento...talvez por isso, a guarda municipal ainda não tenha sido criada. Ou seja, o político ganha, a empresa terceirizada também; o criminoso idem, a segurança particular fatura...

    Enquanto isso a insegurança pública vira plataforma política, de novo, outra vez...até quando?
        
         Comentário SD Anonimous
         figuras:Blog da Insegurança