Gilmar Almeida recebeu colete
refletivo da BHTrans após conclusão do curso
Após cinco anos de
discussão, os motoboys de Belo Horizonte têm agora a profissão
regulamentada. A padronização da atividade foi publicada nesta
sexta-feira (30) no Diário Oficial do Município (DOM). Os motofretistas
autônomos, cooperados e funcionários de empresas deverão fazer um curso
obrigatório e se cadastrar na BHTrans em março do próximo ano. A
fiscalização da atividade, feita pela prefeitura, está agendada para
começar em agosto.
A legislação exige dos profissionais aulas com técnicas de pilotagem e
comportamento de segurança. Será obrigatório o uso de coletes
refletivos e outros itens de segurança. As motocicletas deverão ter a
documentação na categoria aluguel e a placa na cor vermelha, além de
passar por uma inspeção semestral. Já o mototáxi continua proibido.
Na manhã desta sexta-feira, após a conclusão de curso, cerca de 600
motoboys receberam coletes refletivos da BHTrans. A renovação da licença
de cada profissional será de acordo com a validade da carteira. Já as
empresas devem renovar o cadastramento anualmente, mediante o pagamento
de taxas.
O diretor-presidente da BHTrans, Ramon Victor Cezar, disse que o
comportamento imprudente de muitos motociclistas, como fazer
ultrapassagens pela direita, deverá mudar. “O curso é importante para
conscientizar os profissionais a agir corretamente, e haverá
fiscalização para isso”, garante.
Segundo dados da BHTrans, em 1994 as motos representavam 7% da frota
da cidade e 10% das vítimas de acidentes de trânsito. Hoje, elas são 13%
(170 mil) do total de veículos, mas estão envolvidas em 60% das 4.679
ocorrências de acidentes registradas por mês em Belo Horizonte. Todos os
dias, uma média de 24 motociclistas se acidenta na cidade.Continue lendo no Hoje em Dia:>>>>>>>>>>>>