Um policial federal levou um tiro na cabeça durante uma tentativa de assalto na região do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, na noite de domingo (9). O estado de saúde dele é gravíssimo. No momento do crime, ele estava com a mulher e a filha de 4 anos.
O policial Marcelo luis de Miranda, 46 anos, passava pela Rua Dr. Flávio Américo Maurano, conhecida como Ladeirão do Morumbi, quando observou um criminoso a pé abordar um outro motorista, por volta das 21h.
Pouco depois, o criminoso se dirigiu até o carro do policial. A mulher dele se abaixou para pegar a bolsa quando começou a troca de tiros. O policial levou um tiro na nuca e foi levado para o Pronto-Socorro Albert Einstein.
Mais tarde, a polícia localizou um homem de 22 anos que recebia atendimento na Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Paraisópolis, que pode ter trocado tiros com o policial. A perícia já foi feita. Haverá um confronto balístico para comprovar se a bala saiu da arma do policial.
A Polícia Federal encontrou na cidade de Tabocas do Brejo Velho, Oeste da Bahia, distante 794 KM de Salvador, o veículo Gol Branco de placa policial, NKQ-3680 de Aparecida de Goiânia/GO, pertencente ao policial federal Tapajós Macedo, 54 anos, assassinado com diversos disparos quando visitava o túmulo de seus pais, no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília/DF.
Wilton Macedo era peça central e trabalhava no núcleo de inteligência da PF que investigou a operação Monte Carlo, e prendeu o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
A PF/DF soube do destino do veículo após prender três suspeitos de participação no crime. Eles foram detidos na manhã de ontem, 14, na cidade Ocidental/GO.
O carro estava a serviço da campanha da vereadora Sara do Zé Rico e do candidato a prefeito Beto (22).
O carro, que custa aproximadamente R$ 30 mil, estava com a documentação adulterada e foi comprado como alienado pelo valor de R$ 5 mil.
De acordo com informações policiais, no momento da abordagem o carro era conduzido por Alex Silva, que alegou ser o veículo de propriedade de José Olavo. Este, por sua vez, afirma ter adquirido o carro Vanderley Soares.
Os três pessoas presas foram transferidas para a Delegacia da Polícia Federal em Barreiras onde estão prestando depoimento.
Um agente da Polícia Federal foi assassinado com dois tiros na cabeça na tarde desta terça-feira (17) no cemitério Campo da Esperança, em Brasília. O agente Wilton Tapajós Macedo visitava o túmulo dos pais, por volta das 15h, quando um homem se aproximou e efetuou os disparos.
Macedo trabalhava no núcleo de inteligência da PF que investigou a operação Monte Carlo, que resultou na prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira. O chefe da operação, delegado Matheus Rodrigues, disse que Macedo participou das investigações desde o início, em 2009.
Em nota, a empresa Campo da Esperança informou que não pode restringir o acesso ao cemitério e que os visitantes não são revistados. A empresa informou ainda que quatro equipes com quatro seguranças armados trabalham, em escala, 24 horas no local.
Segundo a empresa, as oito câmeras de vigilância instaladas nas áreas edificadas do cemitério estão funcionando e o material gravado nesta terça já foi disponibilizado para a polícia.
Também por meio de nota, a Polícia Civil disse que a 1ª Delegacia de Polícia está apurando o caso. Um jardineiro que trabalha no local viu o crime e informou à direção do cemitério. A polícia informou que ele já prestou depoimento e investiga se o homem que cometeu o crime agiu sozinho.
A Polícia Federal, que também participa das investigações, informou estar trabalhando com a possibilidade de latrocínio simples, quando ocorre homicídio com a finalidade de roubar. Segundo a polícia, não há informações de que o agente morto tenha sofrido ameaças recentemente.
De acordo com a PF, Macedo estava armado no momento do assassinato, mas não chegou a reagir. O assassino levou o carro que estava com o policial, um Gol branco que era do filho de Macedo.
A arma que o policial portava – uma Glock 9 milímetros – e a carteira não foram roubadas.
Macedo, de 54 anos, era casado e tinha sete filhos. Enquanto a polícia realizava a perícia no local do assassinato, quatro filhos chegaram ao cemitério. A esposa da vítima também esteve no local e precisou ser atendida por bombeiros após passar mal.
O presidente do Sindicato dos Policiais Federais do DF, Jones Borges Leal, não descartou que o crime pode ter sido queima de arquivo. "Pode ser uma série de coisas, ainda não dá para dizer com certeza o que motivou. Mas é estranho que tenham deixado a arma que estava na cintura dele", declarou.
Macedo estava na PF desde 1987. Leal disse que além do núcleo de inteligência da PF, o agente assassinado já tinha passado pelos serviços de proteção a testemunhas e de repressão a entorpecentes.
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) divulgou nota de pesar pela morte de Macedo e se solidarizando com a família do agente.