Bom dia a todos os policiais militares. Eu nao podia deixar de enviar essa mensagem. Analisem as palavras dessa cidada e percebam como ela e' contraditoria e ao mesmo tempo "revela" algumas coisas. Prestem atencao sobretudo no final da materia. Vejam como ela evita a criacao de uma nova policia pois daria margem ao surgimento de sindicatos e greves para equiparacao salarial com a PF alem de acreditar que os novos agentes de seguranca seriam incompetentes. Percebam tambem como a prima pobre e quase sempre miseravel da seguranca publica, a Dona PM, serve aos interesses deles pois nao pode se sindicalizar, automaticamente nao fara greve, nao solicitara equiparacao com a PF e ainda fara o servico bem feito. Para isso a pobre (coitadinha das PM) servem. Leiam e tirem as suas proprias conclusoes.
Corregedora quer criar tropa de elite na PM para proteger juízes;
Policiais que respondem a processos não seriam aceitos nessa nova força especial
A Corregedora Nacional de Justiça Eliana Calmon disse ao iG que vai propor a criação de uma tropa de elite na Polícia Militar voltada exclusivamente para a proteção de magistrados. De acordo com ela, essa medida se faz necessária para evitar a possível contaminação de milicianos nas equipes de seguranças de juízes.
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A proposta deve ser apresentada junto a uma série de ações que estão sendo pensadas por um Grupo de Trabalho formado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para encontrar soluções para a segurança de magistrados.
A Corregedora Nacional de Justiça, Ministra Eliana Calmon
“O grande problema que temos hoje é a Polícia Militar, onde estão as milícias. Ficamos sem saber se confiamos ou não confiamos. Por isso vou sugerira criação uma tropa dentro da Polícia Militar, uma tropa de elite, para a realização da segurança de magistrados. E nenhum policial que responda a processo vai poder integrar essa equipe. Dessa forma eu retiraria as milícias”, disse a ministra.
Eliana citou o caso de uma juíza de Pernambuco que recebeu dois processos contra policiais militares. Quando analisou o caso percebeu que ambos faziam parte de sua equipe de segurança.
Questionada sobre a possibilidade de, ao invés do uso da PM, se criar uma nova polícia, destinada para a proteção dos magistrados, a ministra respondeu contrariamente. Segundo ela, ao se criar a nova corporação, “uma das primeiras coisas que iria acontecer é a formação de um sindicato e greves para tentar equiparar o salário ao dos policiais federais”.
Ela ainda disse que a abertura de concurso público para agentes de segurança ou para essa nova força policial não traria pessoal qualificado para a atividade. “Nesses concursos só passa menino bonitão, rico, que fica o dia estudando, sem fazer nada, e que vem complementar a mesada no serviço público. Ele passa para agente e fica tentado mudar para fazer trabalho de escritório (...) Tem agente de segurança que eu confio mais no salto do meu sapato do que nele. Já tive até agente de segurança que tinha medo de elevador”, concluiu.
SOBE PARA 134 O NÚMERO DE MAGISTRADOS AMEAÇADOS NO BRASIL
Na nova contagem, o Paraná segue como o mais perigoso para magistrados. Lá, onde há diversos casos envolvendo disputa de terras, 39 correm risco de vida. Rio de Janeiro e Minas Gerais ficam em segundo lugar, com 13 ameaçados cada. A Bahia vem em seguida. No Estado são 10 magistrados com a vida em risco.
De acordo com a Corregedora Nacional de Justiça Eliana Calmon, desde junho o CNJ tem pedido dados para os Tribunais dos Estados. O ritmo das respostas se intensificou após o assassinato de Patrícia.
“Ficamos muitos anos sem ver uma execução como essa (de Patrícia), por isso os Tribunais não davam muita atenção para isso, achavam que nunca aconteceria. Depois desse episódio eles deram mais atenção para o envio do material”, disse.
A ministra ainda cobrou um maior investimento por parte dos Tribunais na inteligência policial como forma de prevenção aos ataques e para a formação de um quadro mais nítido sobre os ricos que correm os magistrados no Brasil.
Sobre o orçamento para a atividade, Eliana comentou que “dinheiro não falta”, o problema seria a vontade política para tal. De acordo com ela, é preciso que os Tribunais passassem a arrecadar e gerenciar os recursos recolhidos com custas processuais e emolumentos.
“Financiamento é um problema político. Não falta dinheiro. Se os Estados deixassem que o judiciário recolhesse e administrasse as custas judiciais e emolumentos, a Justiça nadaria em dinheiro (...) O que acontece é que os governadores não deixam. Eles não deixam para ficar com o dinheiro? Eu respondo que não. Eles não deixam como forma política de ter os Tribunais nas mãos”, disse.
Segundo a ministra, os Estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro e Goiás recolhem e administram tais recursos. Ela ainda destacou que na tentativa de emancipar os demais fica de mãos atadas, uma vez que somente através de uma Lei Estadual é possível passar essa atribuição aos Tribunais.
“E essa questão já esteve no Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão foi de que só se pode fazer isso através de Lei Estadual. Por isso não se consegue. São Paulo vive em precariedade com o pires nas mãos, e me parece que as custas judiciais, se não me falhe a memória, representam mais de R$ 2 bilhões. Se não resolver isso não terá Justiça independente”.
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