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quinta-feira, 1 de março de 2012

Entrevista com CABO DACIOLO, líder dos Bombeiros do Rio

O cabo Benevenuto Daciolo está a apenas quatro dias da permanência ou expulsão do Corpo de Bombeiros em decisão que será tomada pelo comando da corporação. 

A advogada de Daciolo, Grace Martins, ao analisar as peças do processo, afirmou não encontrar provas que possam levar a um resultado punitivo contra o bombeiro. Segundo ela, apenas o trecho de uma gravação divulgada por um telejornal foi apresentado, mas sem autorização judicial. 
"Essa gravação é uma prova ilegal porque não tem autorização judicial. Nós pedimos que essa autorização fosse incluída nos autos, que a gravação fosse apresentada na íntegra, mas isso não aconteceu", disse a advogada. 
O julgamento final terá início na manhã de segunda-feira no Quartel-Central. Uma junta de oficiais dá o parecer e o comandante Sérgio Simões avaliza ou não a decisão. Nesta segunda parte da entrevista, o líder do movimento dos bombeiros lembra os dias dentro de Bangu 1, critica a política salarial do Governo do Estado, responde as acusações de ligação com o ex-governador Garotinho e afirma não ser candidato a nenhum cargo nas próximas eleições. 

POVO do Rio - As 48 horas antes do anunciado dia da greve foram de intensa movimentação do governo,mudando por mais de duas vezes a proposta de reajuste para os agentes de segurança pública.Entretanto, o último valor ainda ficou aquém do pedido pelo movimento de policiais e bombeiros.O que há de errado com a política salarial do estado? 

Cabo Benevenuto Daciolo - Nós estamos há mais de dez meses buscando um diálogo com o governador do estado do Rio de Janeiro. O salário do bombeiro no Rio de Janeiro continua o pior do país. Gratificação não é salário. O Governo do Estado bate nessa tecla: gratificação. Quando o militar se aposenta, ele perde a gratificação. No momento que você mais precisa, você não tem. Com esses aumentos que foram concedidos pelo governo, a projeção futura é que no final 2013 nós vamos ter um salário de R$1.700, enquanto em Brasília já é de R$5 mil, em Sergipe R$3.500, em Goiás R$3 mil. 


POVO do Rio - Você foi preso dentro de um avião com a esposa e a filha esperando para recebê-lo.Logo depois levado para Bangu 1. Qual foi o primeiro pensamento ao se ver dentro do presídio de segurança máxima e como foram todos os dias presos? 

Cabo Benevenuto Daciolo - Foi muito triste. Foi muito doído, doeu muito. Nós estamos em pleno século XXI, um momento de democracia e eu me senti vivendo um momento de ditadura total. Preso numa cela de 2mx2m destinada a bandidos que mataram, que cometeram atrocidades e nós, chefes de família, cidadãos de bem, que zelam pela população, que prestam serviço de socorro ao próximo, que estamos prontos para dar a vida ao próximo, de repente nos encontramos num quadro lamentável. Eu fui à Bahia buscar a paz, notifiquei a minha ida, fui com autoridades e mesmo assim fui pego dentro de um avião e jogado em Bangu 1. A família toda sofre muito. Meus filhos sofrem até hoje. Isso machuca muito. Eu chego em casa e meus filhos se agarram nas minhas pernas pedindo que eu não vá embora. A minha mãe é cardíaca e está em depressão profunda. Foi o pior momento da minha vida. Mas eu acredito muito em Deus e sei que Ele vai colocar toda a verdade e Ele vai trazer a vitória para nós, adignidade. 

POVO do Rio - Durante os 17 dias presos você acabou perdendo mais de dez quilos em razão da greve de fome. O que o levou a tomar tal atitude?
Cabo Benevenuto Daciolo - Eu estava jejuando espiritualmente para que eu pudesse ter contato com Deus. Minha fé é muito grande e eu sei que Deus vai revelar toda a verdade. Sem intenção eleitoral.

Questionado neste momento da entrevista sobre as intenções políticas do movimento, o cabo Daciolo afirma que nunca agiu pensando em candidatura e descartou pleitear um cargo nas próximas eleições. Segundo o líder dos bombeiros a única luta é "por um salário digno para a corporação".

Jornal POVO do Rio - O diretor do Sindicato da Polícia Civil (Sindpol), Francisco Chao, declarou em entrevista ao Jornal POVO do Rio que uma das razões que o levaram a deixar a greve foi quando o vídeo em que você pedia o "Fora Cabral" foi divulgado. Para ele, ficou claro que havia intenções políticas e não apenas reivindicatórias. O movimento dos bombeiros tem intenções eleitorais? 
Cabo Benevenuto Daciolo - Nós tínhamos uma assembleia marcada para o dia nove de fevereiro. Eu fui preso no dia 8. Nós nunca fomos favoráveis à greve. Isso está claro em todos os vídeos divulgados por nós. Nós queremos o diálogo com o governador. Não temos nada pessoal contra ele. A ocasião do vídeo foi um outro momento em que nós estávamos tentando o diálogo e o governador nada de conversar com a gente. O que nós queremos é dialogar e um salário digno. Eu não sou candidato a nada. Não sou candidato a prefeito. Não sou candidato a vereador. A minha busca é por dignidade da minha categoria. Só isso. Eu amo o Corpo de Bombeiros e quero um salário digno. Essa que é a verdade. 

POVO do Rio - Dentre as escutas telefônicas divulgadas, há uma conversa com o ex-governador e atual deputado federal Anthony Garotinho (PR). Não é contraditório o apoio de alguém criticado por não ter feito muito pela categoria dos bombeiros quando esteve no executivo?

Cabo Benevenuto Daciolo - Falam o tempo todo no Garotinho. Tem o Protógenes Queiroz (deputado federal do PCdoB/SP), tem o Lindbergh Farias (senador, PT/RJ), tem a Benedita da Silva (deputada federal PT/RJ), tem o Edson Santos (deputado federal, PT/RJ), tem o Paulo Ramos (deputado estadual, PDT), o Marcelo Freixo (deputado estadual, PSOL), a Clarissa Garotinho (vereadora, PR), Wagner Montes (deputado estadual, PSD). O movimento é multipartidário. Os parlamentares entendem que esse movimento é justo, é verdadeiro. A questão não é ser esse ou aquele. O Garotinho é apenas mais um dos parlamentares que apoia a causa. 
POVO do Rio - Depois de tudo o que aconteceu, cinco prisões, a última em Bangu 1, e agora a possibilidade de expulsão da corporação.Você ainda acredita que vale a pena continuar persistindo por melhores condições salariais e de trabalho 
para a corporação? 
Cabo Benevenuto Daciolo - Eu acredito muito que o governador vai visualizar que a nossa busca é verdadeira digna. É uma busca de paz. Pacífica, mansa e ordeira. O que nós não podemos aceitar, eu vou sempre frisar, é a segurança pública do jeito que está com o pior salário do país. Eu quero poder sobreviver do que eu gosto de fazer. Eu amo ser bombeiro militar. Só que eu quero viver do Corpo de Bombeiros. Eu quero dar uma boa escola para os meus filhos. Nós queremos isso com o diálogo. Como sempre foi.

Jornal POVO do Rio - Na próxima segunda 
sai a decisão sobre a sua permanência ou expulsão do Corpo de Bombeiros.Você consegue estar otimista? 

Cabo Benevenuto Daciolo - Eu não sei dizer isso agora. Eu posso dizer apenas que eu amo o Corpo de Bombeiros. Salvei muita gente nesses 13 anos de corporação. Pessoas que eu nunca mais vim a ter contato. O que eu mais quero é continuar fazendo o que eu gosto que é dedicar minha vida a ajudar as pessoas, salvar vidas, fazer o bem. 

Jornal POVO do Rio - Se a expulsão acontecer, você já pensa no dia seguinte? O que iria fazer? 

Cabo Benevenuto Daciolo - Eu não consigo pensar em nada negativo. Eu tenho que acreditar na vitória. Tenho que continuar acreditando que vou continuar fazendo o que eu amo, ajudando meus filhos. Trabalhando com dignidade.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

GREVE DE POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES É LEGAL?

Pela grande mídia, a população brasileira acompanhou os desdobramentos da greve de policiais militares na Bahia e no Rio de Janeiro e, a todo instante, vimos opiniões de “especialistas” sobre o assunto. É muito tranqüilo, e até poético, de dentro de um escritório ou gabinete confortável, com cafezinho e ar condicionado, dizer que a Constituição da República de 1988 proíbe a greve e a sindicalização de policiais e bombeiros militares. O jornal “O Globo”, em sua edição de 09 de fevereiro, trouxe a opinião de vários advogados “especialistas” e também a manifestação de ministros do STF, todos dizendo que a greve é ilegal, que nossa Constituição proíbe, pois assim está disposto no art. 142, combinado com o art. 42 da Constituição da República brasileira. O inciso IV parágrafo 3º, art. 142, diz que:
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve

O que aprendemos nas universidades de Direito é que a ciência jurídica, por si só, não consegue responder a todas as demandas da sociedade, nem tampouco, sozinha, consegue alcançar o seu fim, que é a paz social.

Nesse contexto, é na própria Constituição da República que buscamos outros dispositivos mais importantes. Alguns deles são princípios que, como tais, sabemos de sua força normativa, bem como cláusulas pétreas que muito antecedem o art. 42 e 142 de nossa Constituição. Então, vejamos:

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

Fazendo uma leitura atenta desses dispositivos, podemos dizer que ainda falta muito a ser feito para alcançarmos a dignidade da pessoa humana, uma sociedade justa, igualitária, sem discriminação.

O homem é o problema da sociedade brasileira, sem salário, analfabeto, sem saúde, sem casa, portanto sem cidadania. A Constituição luta contra os bolsões de miséria que envergonham o País. Diferentemente das sete Constituições anteriores, começa com o homem. Graficamente testemunha a primazia do homem, que foi escrita para o homem, que o homem é seu fim e sua esperança.

Percebemos claramente que, se não há distinção entre seres humanos, não há como dizer que todo o restante dos trabalhadores deste País podem fazer greve livremente, menos os militares. Sabem por quê? Porque eles também podem dizer que estão com fome, que têm família, esposa, filhos, e que seus filhos estudam, que sua família precisa de transporte, saúde, educação, alimentação, lazer e além de todas as demais necessidades do homem.

Não é a estrita aplicação fria do texto constitucional que vai transformar policiais e bombeiros em ROBOCOPs; este só existe no cinema e a realidade das ruas é muito diferente do que a grande mídia reproduz.

Vamos dar o exemplo de Minas Gerais! Nos últimos nove anos, foram assassinados 153 servidores da segurança pública, e isso em tempo de paz. Paz para qualquer outro trabalhador, menos para esta classe. Temos visto alguns engravatados, nascidos de famílias ricas, que não sabem o que é ser policial combatendo o crime diariamente, fazendo duras críticas, sem de fato conhecerem a realidade.

Apenas para fazer mais uma ilustração, nas polícias militares do Brasil ainda vigora um regulamento disciplinar no qual o texto principal é datado de 1.831, que pune rigorosamente o policial e o bombeiro militar que recorrer ao judiciário, mesmo se tratando de ato legal. Como podemos ficar cegos diante de tamanha barbárie?

Ao mesmo tempo em que assistimos a juristas e ministros de Estado, desembargadores e ministros do STF dizerem publicamente que a greve é ilegal, não vemos neles tamanha veemência para dizer a mesma coisa em relação aos saques efetuados por suas Excelências nos Tribunais de Justiça de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, conforme insistente publicação do jornal Folha de São Paulo.

Policiais militares baianos lutam para tentar incorporar uma gratificação que foi, inclusive, instrumento de campanha do então candidato ao governo do Estado, Senhor Jaques Wagner, para chegarem ao salário de dois mil e trezentos reais por mês. Na outra ponta, saques criminosos são feitos por suas excelências, com valores variando entre quatrocentos mil e um milhão e meio de reais, nos referido Tribunais, objeto de fiscalização por parte do CNJ.

Realmente, policiais e bombeiros militares fazer greve é ilegal. A Constituição da República veda esta prática, mas será que os juízes e desembargadores do Rio de Janeiro e da Bahia, que estão sendo investigados pelo CNJ, cometeram crimes fazer saques com essas cifras? Quem decretou a prisão de suas excelências por “meter” as mãos nos cofres públicos?

De um lado, os soldados na Bahia pedindo que o governador Jaques Wagner cumpra uma lei e pague as gratificações que foram aprovadas em 1997. Aliás, vale ressaltar que, o mesmo senhor Jaques Wagner, durante o período em que esteve na oposição, ajudou financeiramente e apoiou o movimento grevista na Bahia em 1992, conforme resgatado em matéria publicada pelo jornal O Globo desta quarta-feira, 15 de fevereiro, da qual reproduzirei um trecho:

Em 18 de setembro de 1992, quando estava no segundo ano de seu primeiro mandato de deputado federal e o Brasil vivia um momento de grande turbulência política às vésperas da abertura do processo de impeachment do então presidente Fernando Collor, o petista Jaques Wagner, ocupou a tribuna da Câmara para se solidarizar com os policiais militares da Bahia que iniciaram um movimento por melhores salários, ameaçando com greve. Em um discurso de menos de cinco minutos, considerou “absolutamente pertinente” a “justa reivindicação” da categoria por melhores salários e criticou a determinação do então governador, Antônio Carlos Magalhães, de punir cerca de 110 militares e defend eu desobediência ao comando da PM.
(…) “Sr. Presidente, em primeiro lugar, solidarizo-me com nossos conterrâneos da Polícia Militar do estado da Bahia, que há aproximadamente dez dias vêm se movimentando, juntamente com seus familiares, particularmente as esposas, numa justa reivindicação por melhorias salariais. Infelizmente, a impermeabilidade do governador do estado fez com que o Comando da Polícia Militar punisse cerca de 110 militares”.(...)

(…) Ao finalizar o discurso, ele registrou, mais uma vez, “solidariedade aos 110 oficiais e policiais militares já punidos” e, com mais críticas a Antonio Carlos Magalhães, sem citar seu nome, sugeriu ao chefe dos militares que defendesse os pleitos da categoria em vez de só obedecer a ordens do governador: “Reitero veementemente meu apelo ao Comando da Polícia Militar para que, em vez de simplesmente seguir as ordens do governador do estado da Bahia, sempre impermeável às reivindicações do funcionalismo do nosso estado, tente sensibilizar o Executivo do nosso estado no sentido de que sejam atendidas as reivindicações das esposas dos militares que, na verdade, estão indo às ruas porque não têm como comprar alimentos para a família”.(...)


Do outro lado, temos os policiais e bombeiros militares do Rio de janeiro estão pedindo pelo amor de Deus para que o governador Sérgio Cabral pague um salário mais digno, pois o piso hoje é da ordem de mil e cem reais.

No entanto, o governador chama o Exército e a Força Nacional para prender os líderes e sufocar o movimento grevista. Será que o governador do Rio de Janeiro tem condições morais de mandar prender policiais que estão mendigando um salário justo? Este não é o mesmo governador que aparece em vídeo, acompanhado do ex-vereador Gerominho e do ex-deputado Natalício, no mesmo palanque? Ambos foram cassados pela CPI carioca por chefiarem a milícia no Estado e hoje estão cumprindo pena em penitenciária. Nesse vídeo, o governador Sérgio Cabral canta, muito sorridente, a música da Milícia.

Passemos então a outra parte da reflexão: será que a Justiça Carioca tem condições morais para determinar a prisão de 17 policiais militares e nove bombeiros que estavam reivindicando salários? Enquanto isso, matérias dos jornais “O Estado de São Paulo, de 24 de janeiro, e “Folha de São Paulo”, do dia 09 de fevereiro último, nos deixaram estarrecidos ao mostrar juízes no Rio de Janeiro, em início de carreira, ganhando de quarenta a cento e cinquenta mil reais de salário por mês. Mas o teto salarial dos ministros do STF não é vinte e seis mil e setecentos reais? Quem decretou a prisão dê “suas excelências”?

Da mesma forma, o tribunal de Justiça da Bahia está sendo investigado por movimentações “atípicas”. O mesmo jornal noticia que houve saques da ordem de quatrocentos mil a um milhão e meio de reais. Será que “suas excelências” podem se dar a condição moral de negar habeas corpus para policiais baianos que estão lutando para incorporar uma gratificação e, assim, chegar ao salário de dois mil e trezentos reais?

Representação ao MP

O Coaf identificou movimentações financeiras atípicas no valor de R$ 855,7 milhões de 3.426 juízes e servidores do Poder Judiciário em todo o país entre 2000 e 2010. Cerca de R$ 400 milhões desse total envolvem apenas quatro pessoas no Rio, São Paulo e Bahia. As informações estão no documento de 13 páginas que foi encaminhado na quinta-feira (12/1) ao Supremo Tribunal Federal pela corregedora do Conselho Nacional de Justiça.


No documento, são citadas situações consideradas suspeitas, como o caso de três pessoas, duas delas vinculadas ao Tribunal da Justiça de São Paulo, e uma do Tribunal de Justiça da Bahia, terem movimentado R$ 116,5 milhões em um único ano, 2008.

É muito simples determinar a prisão de policiais que reivindicam salários! Mas será que “suas excelências” conseguiriam viver com míseros dois mil e trezentos ou mil e cem reais por mês, assim como vivem os policiais na Bahia e no Rio de Janeiro, respectivamente, e ao mesmo tempo serem proibidos de fazer greve?

Na parte de cima do tabuleiro está o jogo mais sujo, mais podre que parte de nossa população ainda não percebeu. A presidente Dilma Russeff, aquela que pegou em armas e fora acusada de assaltar para financiar a guerrilha, companheira do governador Jaques Wagner, ambos hoje companheiros de Sérgio Cabral, do PMDB.

Faço essa ligação política para entendermos melhor o jogo de xadrez que fora montado. A grande mídia pressiona o Palácio do Planalto a sufocar os movimentos grevistas no Rio de Janeiro e na Bahia, ambos de governadores aliados de Dilma Russeff. Mas, por qual motivo a poderosa mídia televisiva pressionaria o poder político? Simples: as transmissões dos carnavais da Bahia e do Rio de Janeiro rendem milhões de reais às poderosas emissoras de televisão. Imagine que, com a greve dos policiais na Bahia e no Rio de Janeiro, não haveria carnaval, não havendo, assim, o que transmitir. Se não houver transmissão, quem vai repor os milhões de reais que as emissora deixarão de ganhar com centenas de propagandas. &E acute; muito claro que o Estado está cedendo ao poder econômico.

E quando se fala do poder econômico, não há escrúpulos; não se lembra de pais de família. O jogo é muito pesado e, assim, governadores e presidente preferem se render à sujeira. Uma parte da grande mídia pratica um jornalismo com discursos que, intencionalmente, desvirtuam a realidade em função dos interesses do poder econômico.

O que mais me preocupa é que pediram ao General na Bahia, que estava comandando as tropas do Exército, para aplicar a lei de Segurança Nacional. Mas quando o Estado de São Paulo esteve submerso em uma nuvem negra, durante quarenta dias, sob os ataques do PCC, em maio de 2006, época em que morreram 41 servidores da segurança pública, ninguém falou em aplicar lei de segurança nacional. Policiais foram cassados e assassinados por criminosos, delegacias e quartéis foram invadidos. Ninguém falou em aplicar lei de segurança nacional!

Quero deixar claro que não compactuei e nunca vou compactuar com uso de métodos e atitudes criminosas em uma greve para se alcançar o resultado desejado. Como prescreve o código penal brasileiro, em seu artigo 29, as condutas devem ser punidas em conformidade com o grau de participação de cada um. Se policiais e bombeiros praticaram crimes graves, devem ser punidos na forma da lei.

Mas é inaceitável a tentativa de se criminalizar todo o movimento, legítimo, por melhores salários. São homens, pais de família, possuem esposas, filhos, e ter condições de ter e de oferecer a eles uma vida digna, e não há outra forma de reivindicar a não ser cruzando os braços.

É muito fácil para deputados, presidente, governadores, juízes, ministros, promotores criticarem e mandarem prender grevistas, pois “suas excelências” desfrutam de poder e de salários que noventa por cento de toda população brasileira não recebe.

Deputado Sargento Rodrigues <dep.sargento.rodrigues@almg.gov.br>

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

PROCURA-SE CANDIDATO MILITAR À PRESIDÊNCIA DO BRASIL (republicada)

     
              Então veio a imediata indignação e revolta contra a candidatura da Dilma, e, alguns companheiros chegaram a sugerir que algum militar deveria lançar a candidatura a presidência da república. Não só para dar força ao movimento dos militares que sempre servem de massa de manobra dos políticos, mas, para que os votos que seriam eventualmente jogados fora, agora possam ser canalizados para algum militar e que esteja realmente envolvido com as demandas da categoria. Estranhamente, muitos civis, não votaram nem em Serra e nem na Dilma, pois vêem os mesmos vícios políticos, então por quê não termos um candidato militar a presidência da república? Se não me engano, desde do final da ditadura militar nunca mais tivemos algum candidato militar para presidente. E digo mais, esse candidato poderia ser o Major Fábio, o Capitão Assunção, Capitão Tadeu, ou qualquer Praça de algum estado. Temos que ignorar esses dois candidatos a presidência. Somos quase um milhão de profissionais da Segurança Pública, entre policiais militares, bombeiros, agentes penitenciários, policiais civis, guardas municipais dentre outros, isso considerando o voto direto, agora imaginem os parentes, amigos...etc...chegaríamos a números próximos a casa dos cinco milhões. Uma candidatura que fosse capaz de agregar as forças da segurança nesses níveis, mudariam todo esse paradigma eleitoral de hoje. É claro que não devemos sonhar com a vitória, pois eles roubam e se escondem em panetones, imaginem quanto irão jogar nas suas campanhas presidências? Mas, talvez seja o início de uma conscientização coletiva para a verdadeira transformação que não só a sociedade, mas os militares brasileiros querem. Chega de ver dinheiro em cuecas, sem que ninguém faça nada!!! Pensem nisso e estejam "no q.a.p".
                             A conclusão foi óbvia: vamos votar em quem?

                            Marcelo Anastácio 

domingo, 23 de outubro de 2011

Criado o diretório do PSPC de Uberlândia, Triângulo e Alto Paranaíba

           Numa reunião simples, mas muito objetiva, foi criado neste 22/10/2011, o diretório do PSPC - Partido da Segurança Pública e Cidadania, que abrangerá o Triângulo e Alto Paranaíba. Com lideranças de vários segmentos, o encontro selou a união de membros da diretoria do Sindicato dos Vigilantes - Cosmo e Ronaldo, o advogado Fabiano, Cabo PM Araújo, Cabo Anastácio e a esposa Rúbia, Renato Goulart, Cabo BM Cleomar (presidente estadual do partido), veio de BH e o Tenente Faria do DF (presidente nacional da comissão provisória).

          Na ocasião os membros se apresentaram, demonstrando as expectativas perante ao partido, bem como os desafios que advém, diante da necessidade de coletar as assinaturas, visando deixar o PSPC em condições de lançar candidatos nos mais diversos cargos para 2014.

          O Presidente

         Tenente Farias da PM DF contou como surgiu a ideia de criar o PSPC, divulgou a agenda com as datas de inauguração dos novos diretórios e afirmou que o partido já está presente em 16 estados, e que está   dialogando com mais 6 outros, visando levar o projeto para todo o país.

       Os presentes deliberaram que a pessoa em condições de assumir a regional provisória do PSPC de Uberlândia, Triângulo e Alto Paranaíba é o senhor Renato Goulart, civil ligado aos assuntos da segurança pública com longa experiência e trabalho comprovado pelo breve currículo:

           Pequeno empresário no ramo de seguros;
           Formado em Direito com duas pós em Marketing e Administração; 
           Presidiu o Conselho Municipal de Segurança Pública, atualmente é vice;
           Membro do Conselho Estadual Anti-Drogas;
           Presidente da Associação das Tradições Gaúchas em Uberlândia.

        O evento foi um momento cívico muito importante, onde se discutiu vários temas relevantes da política nacional, desde intermináveis escândalos, passando pela sobrecarga vivida pelos profissionais da segurança, consequência do meio social não ter o apoio necessário, até a questão do assédio moral e total desrespeito de alguns militares a Constituição Federal, seja ignorando procedimentos, leis e tentando administrar a segurança em cima de resoluções em total confronto à Carta Magna. Por isso, precisamos de um partido forte, composto por aqueles que vivem os problemas, e que terão vez e voz para lutar por uma sociedade mais justa e cidadã.
            
     Parabéns a todos que compareceram e que a partir de agora vivem sob o lema do PSPC: construindo a nossa cidadania.


           Marcelo Anastácio, 
           fotos: Rúbia Kele
           Blog No Q.A.P 

                                          CB Cleomar BH, Renato Goulart Udi, Ten. Farias DF
            CB Araújo, Dr Fabiano, CB Cleomar, Anastácio (ao fundo), Ten. Farias, Cosmo e Ronaldo (ao fundo)

sábado, 15 de outubro de 2011

Policial Militar acusa Ministro dos Esporte de montar esquema de corrupção


Segundo o policial militar João Dias Ferreira, ministro do Esporte recebeu propina nas dependências do ministério


As fraudes no programa Segundo Tempo são investigadas há mais de três anos, mas é a primeira vez que o ministro é apontado diretamente como mentor das irregularidades     No passado, a polícia de Brasília prendeu cinco pessoas acusadas de desviar dinheiro de um programa criado pelo governo federal para incentivar crianças carentes a praticar atividades esportivas. O grupo era acusado de receber recursos do Ministério do Esporte através de organizações não governamentais (ONGs) e embolsar parte do dinheiro. Chamava atenção o fato de um dos principais envolvidos ser militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), ex-candidato a deputado e amigo de pessoas influentes e muito próximas a Orlando Silva, o ministro do Esporte. Parecia um acontecimento isolado, uma coincidência. Desde então, casos semelhantes pipocaram em vários estados, quase sempre tendo figuras do PCdoB como protagonistas das irregularidades. Agora, surgem evidências mais sólidas daquilo que os investigadores sempre desconfiaram: funcionava dentro do Ministério do Esporte uma estrutura organizada pelo partido para desviar dinheiro público usando ONGs amigas como fachada. E o mais surpreendente: o ministro Orlando Silva é apontado como mentor e beneficiário do esquema.
Em entrevista a VEJA, o policial militar João Dias Ferreira, um dos militantes presos no ano passado, revela detalhes de como funciona a engrenagem que, calcula-se, pode ter desviado mais de 40 milhões de reais nos últimos oito anos. Dinheiro de impostos dos brasileiros que deveria ser usado para comprar material esportivo e alimentar crianças carentes, mas que acabou no bolso de alguns figurões e no caixa eleitoral do PCdoB. O relato do policial impressiona pela maneira rudimentar como o esquema funcionava. As ONGs, segundo ele, só recebiam os recursos mediante o pagamento de uma taxa previamente negociada que podia chegar a 20% do valor dos convênios. O partido indicava desde os fornecedores até pessoas encarregadas de arrumar notas fiscais frias para justificar despesas fictícias. O militar conta que Orlando Silva chegou a receber, pessoalmente, dentro da garagem do Ministério do Esporte, remessas de dinheiro vivo provenientes da quadrilha: “Por um dos operadores do esquema, eu soube na ocasião que o ministro recebia o dinheiro na garagem” (veja a entrevista abaixo). João Dias dá o nome da pessoa que fez a entrega. Parte desse dinheiro foi usada para pagar despesas da campanha presidencial de 2006.
O programa Segundo Tempo é repleto de boas intenções. Porém, há pelo menos três anos o Ministério Público, a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União desconfiam de que exista muita coisa além da ajuda às criancinhas. Uma das investigações mais completas sobre as fraudes se deu em Brasília. A capital, embora detentora de excelentes indicadores sociais, foi muito bem aquinhoada com recursos do Segundo Tempo, especialmente quando o responsável pelo programa era um político da cidade, o então ministro do Esporte Agnelo Queiroz, hoje governador do Distrito Federal. Coincidência? A investigação mostrou que não. A polícia descobriu que o dinheiro repassado para entidades de Brasília seguia para entidades amigas do próprio Agnelo, que por meio de notas fiscais frias apenas fingiam gastar a verba com crianças carentes. Agnelo, pessoalmente, foi acusado de receber dinheiro público desviado por uma ONG parceira. O soldado João Dias, amigo e aliado político de Agnelo, controlava duas delas, que receberam 3 milhões de reais, dos quais dois terços teriam desaparecido, de acordo com o inquérito. Na ocasião, integrantes confessos do esquema concordaram em falar à polícia. Contaram em detalhes como funcionava a engrenagem. O soldado João Dias, porém, manteve-se em silêncio sepulcral — até agora.
Na entrevista, o policial afirma que, na gestão de Agnelo Queiroz no ministério, o Segundo Tempo já funcionava como fonte do caixa dois do PCdoB — e que o gerente do esquema era o atual ministro Orlando Silva, então secretário executivo da pasta. Por nota, a assessoria do governador Agnelo disse que as relações entre ele e João Dias se limitaram à convivência partidária, que nem sequer existe mais. VEJA entrevistou também o homem que o policial aponta como o encarregado de entregar dinheiro ao ministro. Trata-se de Célio Soares Pereira, 30 anos, que era uma espécie de faz-tudo, de motorista a mensageiro, do grupo que controlava a arrecadação paralela entre as ONGs agraciadas com os convênios do Segundo Tempo. “Eu dirigia e, quase todo mês, visitava as entidades para fazer as cobranças”, contou. Casado, pai de seis filhos, curso superior de direito inconcluso, Célio trabalha atualmente como gerente de uma das unidades da rede de academias de ginástica que o soldado João Dias possui. Célio afirma que, além do episódio em que entregou dinheiro ao próprio Orlando Silva, esteve pelo menos outras quatro vezes na garagem do ministério para levar dinheiro. “Nessas vezes, o dinheiro foi entregue a outras pessoas. Uma delas era o motorista do ministro”, disse a VEJA. O relato mais impressionante é de uma cena do fim de 2008. “Eu recolhi o dinheiro com representantes de quatro entidades aqui do Distrito Federal que recebiam verba do Segundo Tempo e entreguei ao ministro, dentro da garagem, numa caixa de papelão. Eram maços de notas de 50 e 100 reais”, conta.
Célio afirma que um dirigente do PCdoB, Fredo Ebling, era encarregado de indicar a quem, quando e onde entregar dinheiro. “Ele costumava ir junto nas entregas. No dia em que levei o dinheiro para o ministro, ele não pôde ir. Me ligou e disse que era para eu estar às 4 e meia da tarde no subsolo do ministério e que uma pessoa estaria lá esperando. O ministro estava sentado no banco de trás do carro oficial. Ele abriu o vidro e me cumprimentou. O motorista dele foi quem pegou a caixa com o dinheiro e colocou no porta-malas do carro”, afirma. Funcionário de carreira do Congresso Nacional, chefe de gabinete da liderança do partido na Câmara dos Deputados, Fredo Ebling é um quadro histórico entre os camaradas comunistas. Integrante da Secretaria de Relações Internacionais do PCdoB nacional, ele foi candidato a senador e a deputado por Brasília. Em 2006, conseguiu um lugar entre os primeiros suplentes e, no final da legislatura passada, chegou a assumir por vinte dias o cargo de deputado federal. João Dias diz que Fredo Ebling era um dos camaradas destacados por Orlando Silva para coordenar a arrecadação entre as entidades. O policial relata um encontro em que Ebling abriu o bagageiro de seu Renault Mégane e lhe mostrou várias pilhas de dinheiro. “Ele disse que ia levar para o ministro”, afirma. Ebling nega. “Eu não tinha esse papel”, diz. O ex-deputado diz que conhece João Dias, mas não se lembra de Célio.
A lua de mel do policial com o ministério e a cúpula comunista começou a acabar em 2008, quando passaram a surgir denúncias de irregularidades no Segundo Tempo. Ele afirma que o ministério, emparedado pelas suspeitas, o deixou ao léu. “Eu tinha servido aos interesses deles e de repente, quando se viram em situação complicada, resolveram me abandonar. Tinham me prometido que não ia ter nenhum problema com as prestações de contas.” O policial diz que chegou a ir fardado ao ministério, mais de uma vez, para cobrar uma solução, sob pena de contar tudo. No auge da confusão, ele se reuniu com o próprio Orlando Silva. “O Orlando me prometeu que ia dar um jeito de solucionar e que tudo ia ficar bem”, diz. O ministro, por meio de nota, confirma ter se encontrado com o policial. Diz que o recebeu em audiência, mas nega que soubesse dos desvios ou de cobrança de propina. “É uma imputação falsa, descabida e despropositada. Acionarei judicialmente os caluniadores”, afirmou o ministro, em nota.
Em paralelo às investigações oficiais, João Dias respondeu por desvio de conduta na corporação militar. A Polícia Militar de Brasília oficiou ao ministério em busca de informações sobre os convênios. A resposta não foi nada boa para o soldado: dizia que ele estava devendo 2 milhões aos cofres públicos por irregularidades nas prestações de contas. João Dias então subiu o tom das ameaças. Em abril de 2008, quando foi chamado à PM para dar satisfações e tomou conhecimento do ofício, ele procurou pessoalmente o então secretário nacional de Esporte Educacional, Júlio Cesar Filgueira, para tirar satisfação. O encontro foi na secretaria. O próprio João Dias conta o que aconteceu: “Eu fui lá armado e dei umas pancadas nele. Dei várias coronhadas e ainda virei a mesa em cima dele. Eles me traíram”. Júlio Filgueira, também filiado ao PCdoB de Orlando Silva, era responsável por tocar o programa. A pressão deu certo: o ministério expediu um novo ofício à Polícia Militar amenizando a situação de Dias. O documento pedia que fosse desconsiderado o relatório anterior. A agressão que João Dias diz ter cometido dentro da repartição pública passou em branco. “Eles não tiveram coragem de registrar queixa porque ia expor o esquema”, diz o soldado. Indagado por VEJA, o gabinete de Orlando Silva respondeu que “não há registro de qualquer agressão nas dependências do Ministério do Esporte envolvendo estas pessoas”. O ex-secretário Júlio Filgueira, que deixou o cargo pouco depois da confusão, confirma ter recebido o policial mas nega que tenha sido agredido. “Ele estava visivelmente irritado, mas essa parte da agressão não existiu”, diz. A polícia e o Ministério Público têm uma excelente oportunidade para esclarecer o  que se passava no terceiro tempo no Ministério do Esporte. As testemunhas, como se viu, estão prontas para entrar em campo.
Tasso Marcelo/AE
Rodrigo Rangel
Fonte: veja.abril.com.br

sábado, 18 de junho de 2011

PROCURA-SE PARTIDO PARA CANDIDATO MILITAR À PRESIDÊNCIA

                  
foto: G1

       É com muito orgulho e coragem que vemos os desdobramentos políticos, os conchavos eleitoreiros, ao mesmo tempo em que sentimos uma grande perplexidade diante o leque eleitoral que se apresenta. De um lado vemos o Serra, declaradamente contra a PEC 300, (há que se admirar a franqueza, só e ponto), do outro vemos a dissimulação maqueada da Dilma, fazendo cara de santinha, mas por tráz articulada para o naufrágio da isonomia salarial dos militares. Diante desse impasse teríamos outras possibilidades, menos remotas, de apoiarmos Ciro Gomes (que foi traído pelo PSB), ou da ambientalista Marina Silva, que nunca se pronunciou abertamente sobre o apoio ao projeto isonômico dos militares do Brasil.

      Paralelamente vemos alguns irmãos de farda cogitarem a criação do partido político ligado a Segurança Pública, sujeito a toda sorte de entraves políticos e jurícos devido a hojeriza que esse tema tráz. Então óbviamente temos que buscar uma solução óbvia: lançarmos uma candidatura militar à PRESIDÊNCIA DO BRASIL. Por enquanto é sigilo, mas temos alguns nomes que se dispõe a por a "cara a tapa", visando com isso somar esforços para as causas da segurança, (e com certeza não passam apenas pela questão salarial...).

     Podemos dizer muito francamente que TEMOS VÁRIOS NOMES, engatilhados para essa disputa presidencial, que sabemos será bilhionária, mas se considerarmos que 30% da população tem saudades da época do regime militar; se considerarmos que não queremos e não defendemos um golpe militar, muito pelo contrário, queremos entrar pela porta da frente, via sulfrágio (voto), então podemos almejar e lutar por uma candidatura própria de um candidato militar.

      Será que diante de um texto desse, tão cívico, tão franco, tão honesto...isso pode significar alguma represália?? Será que estamos numa democracia de fato? Será?

     O nosso sistema eleitoral é injusto e perverso, a começar por não permitir a filiação partidária dos militares, e justamente os candidatos militares que encabeçam o movimento da PEC 300, como MAJOR FÁBIO, CAPITÃO ASSUMÇÃO, CORONEL PAES DE LIRA, CABO JULIO...estão indiretamente compromissados com seus partidos, médios ou grandes, que por conseguinte estão compromissados com DILMA e SERRA. Por isso reafirmo: TEMOS QUE LANÇAR UMA CANDIDATURA PRÓPRIA, e digo mais: QUEM TEM MEDO DE UM CANDIDATO MILITAR À PRESIDÊNCIA?


    Aguardem os próximos passos...

 
   Marcelo Anastácio
   twitter.com/anastacio_qap
   Blog No Q A P