Com a falência do programa de contenção da violência no Rio de Janeiro, conhecido como Unidade de Polícia Pacificadora - UPP, onde nos últimos dias vários policiais cariocas vem sendo executados, provando que não existe pacificação nessas favelas, e que portanto o programa é meramente fisiológico, o governo do estado resolveu reagir, e já cogita o retorno das Forças Armadas no apoio a Polícia Militar, dentro da estratégia de ocupação dessas áreas.
O detalhe é que constitucionalmente as polícias militares sempre foram forças auxiliares das Forças Armadas, mas, num total equívoco jurídico, executivo e operacional, o Exército mais uma vez será convocado para ser auxiliar dele mesmo, força auxiliar das forças auxiliares. Ainda mais em ano eleitoral, tamanho desgaste com as mortes dos policiais, devem ser evitadas para garantir a eleição do candidato da situação.
Enquanto isso as mazelas sociais continuam nos morros, a falta de efetivo é evidente e o Código Penal é de 1940; sem falar nos baixos salários, na falta de estrutura, com dois policiais "patrulhando" comunidades com cem, duzentos mil moradores, trabalhando em gaiolas de ferro e o governador fazendo campanha em cima do bolo todo decorado...porém, os problemas começas a desabrochar...
Um comentário:
A bagunça legal é maior ainda, pois a tal Força Nacional de Segurança Pública não consta na Ordem Constitucional. Enfim, o império da anomia. Tomara que o EB desta vez não aceite este papel secundário, verdadeiramente coadjuvante em palco que ele só deveria subir como o ator principal. Mas aí teria de decretar Estado de Defesa do Estado de Sítio... Com Dilma e o PT no poder... Como?...
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